quarta-feira, 30 de setembro de 2015

SEMANA DA VIDA 2015

* Colaboração Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN

A vida é um DOM INALIENÁVEL, sempre! Em quaisquer de suas fases. Desde os primeiros segundos da fecundação no ventre da mulher. Ali já estão codificadas todas as informações que define quem e como será aquela nova vida: se homem ou mulher, cor da pele e dos olhos, e todas as demais características físicas que o novo SER terá.

Isso sem dizer, do ponto de vista da Fé Cristã, que a alma já se faz presente no momento da concepção. E, portanto, a alma daquela nova ‘pessoinha’ tem o direito de desenvolver-se naquele pequeno emaranhado de células embrionárias. Isso aconteceu com você. Isso aconteceu comigo. Isso acontece, sem exceção, com todo e qualquer ser humano, mesmo que agora, adulto - e ingrato - ele se oponha ao direito do NASCITURO.

A CODEVIDA (Comissão Arquidiocesana em Defesa da Vida), em sua parceria com o Projeto QUERO VIVER SIM (www.facebook.com/queroviversim), e o apoio e realização do Vicariato para a Vida e a Família, promove na Arquidiocese de Juiz de Fora a SEMANA DA VIDA 2015, com o propósito anual de enaltecer o maior tesouro de todo universo: a Vida Humana, sensível e inteligente!

Entre os dias 01 e 07 de outubro, todas as paróquias incluirão nas Missas as intenções pela VIDA e as orações próprias pela SEMANA DA VIDA 2015, conforme carta do Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, encaminhada ao clero arquidiocesano.

Dia 04, os defensores da vida e os movimentos e pastorais ligados ao Vicariato para a Vida e a Família juntar-se-ão à CAMINHADA PELA PAZ, convocada por Dom Gil. Afinal, a defesa da vida em todas as suas fases, também é um grito de Paz!


A SEMANA DA VIDA 2015 encerra no DIA MUNICIPAL do NASCITURO, conforme Lei Municipal. Neste dia haverá uma Santa Missa na Catedral Metropolitana, às 19h, onde ocorrerá também uma Homenagem às Gestantes, que desde já estão convidadas em todo território da Arquidiocese para que compareçam, assim como as mães em geral e todo o povo de Deus.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

‘Ela estava viva e chorando!’ mas é deixada para morrer


Enfermeira se demite depois que criança abortada nasce com vida,

 mas é deixada para morrer

Ela era a favor do aborto e trabalhava em uma clínica que fazia o procedimento. Mas, quando descobriu do que realmente estava participando, sua vida mudou completamente.
A senhora Goldstein trabalhava em um hospital que realizava abortos. Depois de 30 anos, ela traz à tona a sua história:
Meu marido fazia residência e eu consegui simplesmente "o emprego dos meus sonhos" em um hospital próximo, em Oakland. Eu era uma forte entusiasta do tema do aborto e, agora, sentia que poderia fazer parte disso.
Fui contratada como enfermeira chefe nessa clínica que fazia abortos tardios. Passei cerca de 30 dias no período diurno para me familiarizar com tudo. Eu presenciaria e ajudaria o médico no procedimento real, na injeção de drogas no feto, nas algas* etc. No turno do dia, na verdade, eu nunca via o começo real das contrações ou o processo final. Sentia-me desconfortável, mas, pensei comigo mesma, isso era algo novo e eu precisava pegar mais experiência.
Nesses abortos, a mulher era dilatada com laminárias, instrumentos pontiagudos que são introduzidos no colo do útero. Esses bastões absorvem lentamente o fluído, dilatam o colo e podem ser mantidos aí durante toda a noite ou por quanto tempo for preciso. As drogas eram injetadas no bebê para matá-lo no primeiro dia do procedimento. Hoje, os abortos ditos tardios são geralmente realizados de modo similar.
Goldstein foi poupada de parte do horror que são esses procedimentos de aborto. Na verdade, ela nunca testemunhou um bebê morto ou a dor das mulheres que sofriam as contrações.
Mais tarde, Goldstein seria promovida a uma posição em que teria que lidar com bebês abortados de verdade. Outras funcionárias da clínica já tinham revelado como tinham sido pouco a pouco apresentadas às partes mais difíceis de seus trabalhos. Elas começaram fazendo coisas menos difíceis emocionalmente, como manutenção de registros, encargos de recepcionista ou medição da pressão arterial. Então, gradualmente, foram recebendo mais responsabilidades, até que lidassem diretamente com partes de corpos ou ajudassem em abortos tardios. A essa altura, elas já estariam profundamente introduzidas e comprometidas com seus empregos. É o modo como algumas clínicas de aborto são conhecidas por manipular os seus funcionários.
Se esse era ou não o caso de Goldstein, não importa. O fato é que, trabalhando com um aborto tardio, ela teria uma experiência que mudaria completamente a sua vida:
Certa noite, uma jovem garota estava passando por um momento muito difícil. Eu estava lá com o médico. Eu sabia que, embora ele tivesse escrito que a paciente tinha 15 semanas, ela estava perto de 30 semanas. Isso acontecia com frequência, mas ninguém nunca dizia nada.
Outras provedoras de aborto, como Carol Everett e Kathy Sparks, já contaram como as suas clínicas faziam aborto para além do período legalmente permitido e tentavam esconder o fato. A clínica de Kathy Sparks ilegalmente descartava vítimas de aborto tardio no vaso sanitário.
Goldstein afirma:
Quando ela deu à luz essa bebezinha (que me parecia completamente formada), ela estava realmente viva e chorando. O médico me disse: 'Coloqueisso na sala e feche a porta. Não entre até o turno da manhã.' Imediatamente, peguei a menina chorando, enrolei e deitei-a em uma sala. Então, imediatamente comecei a ligar para os hospitais próximos (contra a vontade do médico) para achar alguém que a levasse. Ninguém a levaria porque diziam que ela não era viável. Gastei várias horas tentando. Eu queria apenas sair daquele lugar, mas sabia que não poderia sair e deixar os outros pacientes sem uma enfermeira. Até hoje eu posso ouvir o choro daquela criança na minha cabeça.
Apesar dos seus esforços desesperados para conseguir ajuda médica para a criança, a bebê morreu. Goldstein deixou o seu emprego, mas nunca mais ousou defender o aborto:
Eu espero que as pessoas que promovem o aborto, especialmente em gestações avançadas, passem pelo que eu passei. No dia seguinte, dei um fim ao meu emprego imediatamente e consegui trabalho em uma unidade pediátrica de outro hospital.
Essa experiência mudaria a vida de Goldstein de outra forma quando, alguns anos depois, ela mesma passaria por uma gravidez difícil:
Depois de alguns anos, eu fiquei grávida e entrei em trabalho de parto com 20 semanas. Os médicos queriam que eu interrompesse [a gravidez] imediatamente devido à minha saúde. Afirmaram que o bebê não seria normal e que eu devia tentar de novo. Eu disse que 'não' e fui mandada para casa, em repouso absoluto, sem permissão para ficar sozinha. Finalmente, tive uma febre muito alta e correram comigo para o hospital. O bebê ainda estava prematuro... Ele deveria nascer em novembro, e eu o tive em julho, um menino de 1 quilo e 180 gramas. Isso foi 30 anos atrás. Disseram-me que ele era muito pequeno e que eu não deveria esperar muita coisa. Ele ficou na seção para prematuros por algum tempo e era perfeitamente normal. Hoje, meu filho é um jovem saudável, trabalhando no seu segundo mestrado e em um emprego de tempo integral. Ele sabe da sorte que tem de estar vivo porque, se eu não tivesse a experiência que tive há 30 anos, ele não estaria aqui hoje.
Goldstein mostrou grande coragem lutando pela vida daquela pequena garota, 30 anos atrás. Também mostrou grande coragem lutando pela vida de seu próprio filho. E, finalmente, tem mostrado grande coragem compartilhando a sua história. Quanto mais pessoas deixam a indústria do aborto e corajosamente trazem à luz as suas histórias, mais e mais pessoas que ignoravam o assunto estão conhecendo a verdade. Esperamos que aqueles que têm sido ambivalentes ou incertos sobre o tema do aborto mudem de ideia quando aprenderem – de quem testemunhou em primeira mão – o que ele realmente é: o assassinato de um ser humano frágil e indefeso no ventre de sua mãe.

Fonte:  Live Action News. Tradução: Equipe CNP
[*] Essas algas provavelmente dizem respeito ao material de que os médicos se servem para preparar as "laminárias". O dicionário explica que "os pecíolos da espécie Laminaria digitata, convenientemente preparados, usam-se em medicina como meio de dilatação lenta dos trajetos fistulosos e do colo do útero".


https://padrepauloricardo.org/blog/ela-estava-viva-e-chorando-enfermeira-se-demite-depois-que-crianca-abortada-nasce-com-vida-mas-e-deixada-para-morrer#at_pco=smlwn-1.0&at_si=56029d0ac1ce17af&at_ab=per-2&at_pos=0&at_tot=1

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Família é formada pela união entre homem e mulher


Deputado Diego Garcia (PHS-PR)

Membro do Ministério de Pregação da RCC


O relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Estatuto da Família, deputado Diego Garcia (PHS-PR), apresentou nesta quarta, 2, seu relatório no qual estabelece como conceito básico de família "a união de um homem e de uma mulher, por meio de casamento ou de união estável, e a comunidade formada por qualquer dos pais e seus filhos". 
Exclui-se, portanto, o conceito de que uma família possa ser formada por pais homossexuais.
Segundo Garcia, o texto está "alinhado aos preceitos constitucionais e valores morais e éticos de nossa sociedade, com o fim de garantir direitos e o desenvolvimento de políticas públicas para a valorização da família". O documento também cria os "Conselhos da Família", que serão órgãos responsáveis pela execução de políticas públicas referentes aos direitos da família. Após a leitura do texto, o relator foi aplaudido na comissão, formada majoritariamente por parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica.
O relatório diz que "nem toda associação humana é base da sociedade e nem toda relação fará jus à especial proteção, ainda que toda comunidade, se não contrária ao bem comum ou à lei, deva ser respeitada e faça jus à tutela geral do Estado".
No texto, ele defende a competência do Legislativo para legislar sobre o assunto. "Trata-se de competência do Congresso Nacional regulamentar, para maior eficácia, a especial proteção constitucionalmente garantida à família. O estatuto vem para colocar a família, base da sociedade, credora de especial proteção, no plano das políticas públicas de modo sistemático e organizado, como até então não se fizera. Nada impede que os cidadãos, mediante seus representantes políticos, advoguem pela inclusão de novos benefícios a outras categorias de relacionamento, mediante argumentos que possam harmonizar-se à razão pública", afirma o relator.
O deputado até chega a abordar as uniões homoafetivas, mas desvinculando-as do conceito de família. Para tanto, ele cria uma nova denominação, batizada de "parceria vital", que seria o "enlace entre duas pessoas". Essa parceria não constituiria uma família e não teria conexão com a procriação. Serviria apenas para garantir direitos previdenciários.
Para ele, porém, o texto não reforça a homofobia. "O projeto de lei não exclui ninguém, ele valoriza a família, base da sociedade, e cria algo inovador, porque, desde 1988, o Congresso Nacional vinha se calando, se omitindo a respeito da família. E hoje estamos dando um grande avanço com essa discussão", disse.
A proposta é de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE) e tramita na Casa desde 2013. Neste ano, porém, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu criar uma comissão especial para tratar do assunto, o que, na prática, faz acelerar sua tramitação.
Após a apresentação, a deputada Erika Kokay (PT-DF) classificou seu teor como "homofóbico". "O parecer é uma construção de profunda homofobia, de falta de sensibilidade. É uma tentativa desesperada do segmento fundamentalista de construir uma peça para se contrapor ao Supremo Tribunal Federal", afirmou a deputada. Ela se referia à decisão do STF que em maio de 2011 reconheceu a constitucionalidade da união homoafetiva.
Como foi aberto prazo regimental de cinco sessões para a apresentação de emendas, a petista disse que pode apresentar um voto em separado ou tentar levar o tema para o plenário da Câmara, e não da comissão especial, decidir. "É um retrocesso e talvez nem seja passível de ser emendado. Vamos utilizar todos os instrumentos legislativos possíveis para que possamos impedir a institucionalização da homofobia através deste projeto e o retrocesso em direitos de vários segmentos da sociedade", declarou.
Segundo ela, o texto é um absurdo. "Não dá para menosprezar o absurdo. Muitas vezes, o absurdo é tão nítido, é tão concreto, que a tendência é que você possa menosprezá-lo. Não dá para menosprezar o absurdo porque o absurdo, tem razão Nelson Rodrigues, está literalmente perdendo a modéstia. Este parecer é uma prova inconteste disso". Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/fam%C3%ADlia-%C3%A9-formada-pela-uni%C3%A3o-entre-homem-e-mulher-diz-relator/ar-AAdTaRC?ocid=mailsignoutmd