quarta-feira, 24 de junho de 2015

CARTA ABERTA aos Legisladores Federais, Estaduais e Municipais



Excelentíssimos Senhores Legisladores das Egrégias Casas Legislativas: Federal (Senado e Câmara), Estaduais e Municipais, da República Federativa do Brasil.
Por dever de consciência e cidadania, devo me manifestar. Considerando o bem da comunidade humana e meu minúsculo papel como comunicador e formador de opinião, resolvi fazê-lo através desta Carta Aberta.
Antes do consenso, o bom senso. Antes de ser padre, fui batizado cristão e educado no Temor a Deus. Mas, antes mesmo de ser batizado cristão, nasci de forma natural, como qualquer homem ou mulher de qualquer cor, credo, raça, idioma e nação. Portanto, antes de ser cristão, sou cidadão! Cidadão com direitos e deveres civis para contribuir no processo democrático, quer como eleitor, quer como formador de opinião pelo trabalho que exerço de modo público, no púlpito ou nos meios de comunicação.
Valho-me desta Carta Aberta para reclamar dos agentes políticos o dever de representatividade com BOM SENSO. Onde está o bom senso da IDEOLOGIA de GÊNERO? Insisto: digo-o como pessoa humana, como cidadão, NÃO COMO CRISTÃO.
Acaso cada um dos (as) senhores (as) legisladores (as), independente do SEXO e independente da “opção sexual”, não nasceu como todas as pessoas nascem? Fruto do relacionamento sexual entre um homem e uma mulher? Poderia alguém ter sido concebido fora desse ESQUEMA IMUTÁVEL da natureza?
Permitam-me ecoar o óbvio, para que o julgamento de valores não seja ridicularizado.
Quando a matemática junta DOIS IGUAIS, 1 com 1, forma sempre dois, invariavelmente. Não acontece um TERCEIRO jamais. Esse é o pragmatismo da lógica, que, querendo ou não, regula a natureza.
Quando a natureza junta DOIS DIFERENTES, homem e mulher, macho e fêmea, forma, variavelmente, um terceiro (ou dois terceiros ou três terceiros ou quatro terceiros e assim por diante, até o limite da gestação).
E outro modo, CIENTIFICAMENTE falando, não há de fazer acontecer esses terceiros sem a obrigatória união de 2 diferentes entre si.
E isto não é credo religioso, não! É regra da natureza. Mais que uma regra estável e permanente, é uma regra imutável, gostem ou não os indivíduos que permanecem livres para viver ou não segundo tal regra. É assim desde sempre e será assim para sempre. Independente de progresso científico e tecnológico e independente das regras institucionais e legais (morais ou não), nada será alterado nesta regra perpétua da NATUREZA (onde está o senso ecológico e naturalista nesta hora???).
Perdoem-me os legisladores a incômoda franqueza que devolve a eles a insignificância da regra civil diante da regra natural e, ao mesmo tempo, impõe-lhes a nobilíssima importância de legislar para o bem comum da maioria (ou não é este o princípio da democracia?), e não das particularidades de grupos minoritários (não seria este o princípio de qualquer modelo totalitário?).
Logo, fato é: a regra mutável de uma lei civil, ainda que global, jamais terá poder de mudar a regra imutável de uma lei natural tão inflexível quanto a condição de existência do ser humano: um ser humano só passa a existir se outros dois seres humanos diferentes entre si sexualmente, fornecerem seus gametas (um masculino e outro feminino).
Portanto, vale frisar para ‘acordar’ o BOM SENSO da apatia moral idealizada pelo esforço de consenso da IDEOLOGIA de GÊNERO: para que exista um terceiro (uma nova vida, cujos direitos constitucionais já estão pré garantidos pela Carta Magna) é condição sine qua non (sem a qual não existe) que haja um GAMETA MASCULINO e um GAMETA FEMININO.
Como aprovar uma IDEOLOGIA de GÊNERO, que imporá uma quase indução ideológica às crianças que sequer tem desenvolvimento físico, mental e emocional para bem compreender aqueles desejos que elas não estão, pela estrutura da natureza, habilitadas para usar ou que sequer foram ainda exatamente despertados nelas?
Isto é uma violência sem precedentes contra a natureza em desenvolvimento da criança, precoce ainda para as funções sexuais. Tanto é verdade isto que os pequenos organismos das crianças, sequer estão capacitados para gerar e desenvolver a primeira fase de uma vida humana, que segue sendo fruto de uma relação sexual natural entre um indivíduo masculino e um indivíduo feminino. Ou é mentira o que eu digo?
E, mais uma vez, não se trata aqui de preceito religioso. É puro BOM SENSO pautado nos fatos que regem a vida de todos os adultos, os quais também um dia já foram crianças.
E é importante que saibam os legisladores, dos mais cultos aos mais humildes: a IDEOLOGIA de GÊNERO, camuflada sob o falso argumento de preservar da discriminação as variadas opções sexuais dos indivíduos, é sim, uma ideologia que, uma vez introduzida no sistema educacional, destruirá o direito natural de uma criança descobrir-se a si mesma – como a natureza a fez – no tempo oportuno da maturidade atingida. Ou mesmo para optar de modo contrário à regra natural, se assim o desejar, quando tiver condições físicas, mentais e espirituais de decidir isso por si mesma, na fase adulta. Jamais, entretanto, isso lhes seja violentamente imposto por um consenso social sem bom senso, visto que, enquanto crianças, elas permanecem reféns dos limites patentes de seu processo de desenvolvimento.
Pergunto-me: onde está o BOM SENSO – que quer formar consenso – mas, que não é capaz de enxergar algo tão primariamente óbvio?
Antecipo-me aos eventuais contra-argumentos desonestos que costumam surgir para confundir o raciocínio lógico: essa missiva NÃO é um protesto discriminatório ou homofóbico. Sequer me valho de argumento pautado na crença religiosa.
E, a despeito de minha condição como religioso convicto por votos professos como padre e monge, como estou falando a partir do meu lugar de cidadania, eu reafirmo: não parto da minha crença, mas da pura e simples lógica racional. A natureza nos precede, nos constitui e nos impõe um dever de escutá-la.
E deste lugar comum ao BOM SENSO indicado pelo inequívoco da natureza, comum a todos nós, brasileiros, que me permito dizer: que cada adulto use suas genitálias como julgar e escolher, isto não me diz respeito. Não é da minha conta. Nem da conta dos cidadãos comuns. Embora não seja também meu conselho.
Mas outra coisa bem diferente é, com o patrocínio dos nossos representantes democraticamente eleitos, que aqueles que fazem escolhas sexuais distintas de suas condições genéticas e biológicas, venham impor tal comportamento aos nossos filhos. Inclusive aos filhos dos legisladores. Se há quem deseja fazer como queira com sua identidade sexual, criando gêneros alternativos, ou que queiram viver de modo independente sua sexualidade, que o façam como bem o entenderem, mas, entre quatro paredes privadas, longe dos olhos de quem não quer saber da intimidade alheia. Repito: eu não daria tal conselho. Mas não se publique a permissividade adulta diante dos olhos ainda cândidos de nossas pequeninas crianças.
Que não sejam as quatro paredes das salas de aula no ensino fundamental, sobretudo, o lugar usado para propaganda ideológica de uma escolha restrita e individual, não coletiva. Afinal, é disto que se trata a tal IDEOLOGIA DO GÊNERO: uma propaganda ideológica, não um serviço educacional. Não é responsável nem sadio incitar as crianças a uma opção precoce que é muito mais ideológica do que psicológica, fisiológica ou espiritual.
Vou terminar fazendo dois apelos.
O primeiro apelo à consciência dos legisladores que creem em Deus e têm Temor ao Altíssimo:
·         Senhores Legisladores - não submetam seus filhos e filhas e os filhos e filhas da sua cidade, do seu estado e do seu país, a essa ditadura da IDEOLOGIA DO GÊNERO, que imporá à mente ainda frágil das crianças um princípio contrário à moral de sua crença e ao seu Temor pessoal a Deus.
O segundo apelo à consciência dos legisladores que NÃO creem em Deus ou que preferem não afirmá-lo, para respeitar a regra democrática do estado republicano, laico:
·         Senhores Legisladores - não submetam seus filhos e filhas e os filhos e filhas da sua cidade, do seu estado e do seu país, a essa ditadura da IDEOLOGIA DO GÊNERO, que imporá à mente frágil das crianças uma opção precoce que violenta o direito natural delas de, por primeiro, amadurecerem progressivamente o desenvolvimento físico, psicológico e espiritual, para, quando adultas, escolherem se seguirão suas vidas sexuais concordando com a potência da regra genética que as criou (necessariamente resultante da união de dois sexos diferentes) ou se optarão caminhos diferentes por aquele livre arbítrio que cada qual tem o direito de gozar quando adulto, sem a tutela da família, do estado ou da religião, quando assim se deseja (e que se respeite também o desejo livre dos cidadãos que queiram ser tutelados pela família, respeitando o estado e suas crenças religiosas e filosóficas, se assim o desejam).
Por fim, seja devido às razões da força peremptória da natureza com suas regras imutáveis ou devido à razão de respeito e temor à autoria do Divino Criador, todos os legisladores devem ter diante de si ao menos um desses critérios do juízo universal da própria sociedade, que é implacável quando percebe que fora enganada. E jamais se esqueçam de que, além do mais, terão de prestar contas aos eleitores e à história por seus atos públicos.
Frei Flávius
Antes de ser cristão, cidadão!
Por ser cidadão, com direito constitucional de ser cristão!

23 de Junho de 2015

Tortura de Gênero


Um fato real, documentado e detalhadamente comprovado desmascara a loucura criminosa da chamada "teoria de gênero": o drama brutal dos gêmeos canadenses Reimer, mártires dessa ideologia que não tem nenhum embasamento científico e cujos resultados práticos são escandalosamente antinaturais.
O principal divulgador dessa modalidade de tortura física e psicológica, irresponsavelmente fantasiada de "ciência", foi o médico neozelandês John Money, que tentou obrigar um menino de 2 anos de idade a se transformar em menina a fim de "comprovar" que o gênero seria uma "construção social" independente dos fatos reais da biologia. Seu "tratamento" incluiu, entre uma série abominável de crimes de tortura, nada menos que a castração do pequeno Bruce Reimer, submetido a partir de então a uma insana tentativa de "torná-lo menina".
O resultado foi uma tragédia familiar sem precedentes que culminou na morte de um irmão e no suicídio do outro.
O espantoso caso é apresentado neste documentário da BBC, "Dr. Money e o Menino sem Pênis", que urge divulgar ao máximo. Por quê? Porque a loucura criminosa da ideologia de gênero, por mais incrível que pareça, continua se infiltrando nas sociedades ocidentais mediante a pressão de lobbies que querem inseri-la em políticas governamentais, incluindo os planos de educação a ser impostos às crianças em escolas públicas e privadas.
Esta pseudociência precisa ser desmascarada.

Fonte: http://www.aleteia.org/pt/sociedade/artigo/loucura-criminosa-a-ideologia-de-genero-que-castrou-e-torturou-um-menino-de-2-anos-ate-leva-lo-ao-suicidio-5874989282623488

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Bispos brasileiros alertam contra inserção da ideologia de gênero em Planos Municipais de Educação


Por Natalia Zimbrão

Rio de Janeiro, 10 Jun. 15 / 01:35 pm (ACI).- Termina no próximo dia 24 de junho o prazo para que todos os municípios do Brasil aprovem o seu Plano Municipal de Educação (PME). A data foi estabelecida pela lei 13.005/2014, que sanciona o Plano Nacional de Educação (PNE), que tem validade de dez anos. Atenta a todas as possíveis falhas do Plano, bispos brasileiros mostraram preocupação com a possibilidade de que seja implementada na educação pública e privada a ideologia de gênero.
Em recente artigo, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, alertou a sociedade sobre essa questão, lembrando que a mesma ideologia foi banida do PNE no ano passado “graças a ingentes esforços das mais variadas forças vivas de nosso país, que interpretaram e respeitaram o pensamento do povo brasileiro”. Segundo ele, “também houve posicionamento de diversos Bispos e outras lideranças civis e religiosas” a respeito.
No texto, o Arcebispo explica o que é a ideologia de gênero e por que os católicos devem se articular para impedir a sua aprovação. “Deseja ela que se ensine – na teoria e na prática – aos alunos que o sexo biológico dado pela natureza não tem valor algum. Portanto, ninguém nasceria homem ou mulher, mas, sim, um indivíduo indefinido que, obviamente, definiria com o tempo, se deseja ser homem, mulher ou neutro (nem um nem outro), independentemente de suas características fisiológicas”, esclarece.
Caso a ideologia venha a ser introduzida, diversas outras mudanças se seguiriam. Entre elas, o Cardeal elencou: possibilidade de pais e professores serem punidos pelo Estado caso tratassem as crianças como menino e menina, pois seria opressão, “uma vez que eles ainda não teriam decidido o que serão”; a destruição da família, que “já não deveria ser mais um núcleo natural formado por um homem e uma mulher (cf. Catecismo da IgrejaCatólica n. 2201-2203), mas, sim, ‘qualquer aglomerado de pessoas’”; e afrontas ao matrimônio, que é “união natural e, para nós que cremos, também querida por Deus e elevada a Sacramento”.
Essas implicações da aprovação da ideologia de gênero nos Planos Municipais de Educação foram abordadas também pelos bispos do Regional Norte 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que corresponde ao estado de Tocantins e norte de Goiás. Em nota explicativa, eles citam o Papa emérito Bento XVI, segundo quem, a ideologia de gênero “contesta o fato de o homem possuir uma natureza corpórea pré-constituída (...) nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um fato pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. (...) Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. (...). A manipulação da natureza, que hoje deploramos relativamente ao meio ambiente, torna-se aqui a escolha básica do homem a respeito de si mesmo. (...) Se não há (...) homem e mulher como um dado da criação, então deixa de existir também a família como realidade pré-estabelecida pela criação. (...) E torna-se evidente que, onde Deus é negado, dissolve-se também a dignidade do homem. Quem defende Deus, defende o homem”.
Já referindo-se ao Papa Francisco, os bispos lembram que o Pontífice afirmou recentemente que “a ideologia de gênero é um erro da mente humana que provoca muita confusão e ataca a família. O Papa lamentou a prática ocidental de impor uma agenda de gênero a outras nações por meio de ajuda externa. Chamou isso de ‘colonização ideológica’, comparando-o à máquina de propaganda nazista. Segundo ele, existem ‘Herodes’ modernos que ‘destroem e tramam projetos de morte, que desfiguram a face do homem e da mulher, destruindo a criação’”.
Da mesma forma, o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, lançou uma nota sobre esse tema, na segunda-feira, 8. No texto, ele defende o direito dos pais sobre a educação de seus filhos. “As consequências de tal distorção antropológica na educação poderão ser graves. Os legisladores têm o dever de buscar em tudo o bem comum, de acordo com critérios de verdade e respeito pela natureza e dignidade da pessoa humana, evitando a indevida ingerência do Estado no direito e dever dos pais e das famílias de escolherem o tipo de educação dos filhos, segundo sua consciência”, pontua.
Diante de tudo isso, em seu artigo, o Arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, lança também um apelo aos cristãos para que fiscalizem a tramitação dos Planos Municipais de Educação em suas respectivas cidades. “Apelamos, pois, muito cordialmente, a todos os irmãos no santo Batismo e demais homens e mulheres de boa vontade para que fiscalizem as votações do PME em seu município, e tudo façam, ordeira e pacificamente, para impedir que a absurda e antinatural ideologia de gênero penetre em nossas escolas. Eis um dever de consciência decorrente da fé que professamos e que não pode ser traído em momentos como este, no qual somos, especialmente, convocados a ser sal da terra e luz do mundo (cf.Mt 5,13-14)”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/bispos-brasileiros-alertam-contra-insercao-da-ideologia-de-genero-em-planos-municipais-de-educacao-55811/