segunda-feira, 30 de junho de 2014

“Orgulho de ser brasileiro”

“Tenho orgulho de ser brasileiro” - na verdade, uma indizível SATISFAÇÃO, visto que o orgulho é a raiz de todos os males - e amo meus país, mas dizer que 11 jogadores ou mais e uma comissão técnica me representam, isto não é verdade. Os brasileiros que me representam são aqueles que levam o nome de nossa pátria nas pesquisas e na ciência trazendo grandes conquistas para saúde e benefícios para vida, mas não recebem o devido reconhecimento, pelos trabalhadores que labutam duro no dia da vida para criarem uma família com dignidade, pelos nossos funcionários públicos éticos e coerentes em suas funções que trabalham pelo bem do povo, pelos homens públicos que procuram governar com honestidade e sobriedade a vida publica deste País, pelos médicos que salvam vidas todos os dias e não recebem nenhum trio elétrico para festeja-los, pelos professores que passam sua adolescência e juventude estudando e se preparando para ensinar ao próximo e são tratados como um fardo para sociedade, recebendo um salário vergonhoso e um tratamento humilhante.
Brasileiros que me representam são os policiais honestos que arriscam a vida para me dar segurança, os garis que mantém a rua limpa para que eu passe e me sinta tratado com respeito, os juízes e promotores que lutam pela lei e a ordem e tornam meu País um lugar melhor de se viver, pelos jornalistas honestos que fazem da noticia um lugar de formação de opinião e não de manipulação [...] me “orgulho” (leia-se: tenho enorme satisfação) em ser brasileiro pelos que tornam um pais melhor e motivo de “orgulho”.
Por isto devo dizer que jogadores que ganham milhões e moram muitas vezes numa vida luxuosa fora do País, não me representam, que só aparecem na mídia para ostentar vaidade, luxo, prazer e moda, estes não representam o meu País. Que mostram para o mundo que quem representa este País ganha sozinho milhões, que trocam de mulher, carros, casas e cara estão mais preocupados com suas contas e transferências [...] estes não me representam. Os verdadeiros brasileiros que me representam são aqueles que silenciosamente fazem este país crescer e ser melhor.
Uno-me, com esta convicção, à Campanha "BANDEIRA BRANCA NELES!", desenvolvida pela equipe QUERO VIVER SIM! - CODEVIDA, inspirada na CNBB que deseja fazer de 2015 o Ano da Paz, e promovida na Arquidiocese de Juiz de Fora, minha terra natal.

Pe. João Carlos Paschoalim de Castro, scj
24/06/2014


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Campanha BANDEIRA BRANCA NELES! – Inspirada na CNBB

Campanha BANDEIRA BRANCA NELES! – Inspirada na CNBB
*Colaboração: Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN
Se cresce a insatisfação das massas, então, é preciso também estimular meios capazes de oferecer aos clamores populares fins úteis e sem manipulação ideológica de qualquer espécie. É importante que estes meios não venham a fomentar reações públicas motivadas pela revolta.
Aliás, aqui temos um determinante divisor de águas. A INDIGNAÇÃO (capacidade de externar a DIGNIDADE interna dos indivíduos e da coletividade) é algo justo e devemos manifestá-la em favor do bem comum. A REVOLTA, muito pelo contrário, carrega em si sentimentos de raiva e ódio, e é sempre um componente social perigoso, razão dos tumultos entre manifestantes e a segurança pública, como temos acompanhado pelo noticiário nacional.
Temos que ter os pés no chão. Não adianta tentar resolver um problema gerando outro. E também não adianta não fazer nada.
Então, se precisamos manifestar nossa justa INDIGNAÇÃO, sem rancor, sem paixão irracional, sem baderna e sem revolta, cabe perguntar: o que fazer? Como fazer? Onde fazer? Quando fazer?
A campanha “BANDEIRA BRANCA NELES!”, surgiu a partir de um editorial veiculado no Jornal Boa Nova (clique aqui) e depois foi firmando-se através do Programa VOZ DO PENSAMENTO, ambos da Rádio Catedral de Juiz de Fora. A proposta se inspira nos objetivos da CNBB, que deseja fazer de 2015 o Ano da Paz. Uma singela bandeirinha branca permite ao cidadão comum manifestar sua voz de modo público e sem desordem.
Este incentivo de adesão individual - que se soma numa multidão coletiva - não se rende à manipulação ideológica de nenhuma espécie, afinal, a Bandeira Branca é o símbolo universal da paz. Nenhuma religião, partido político, grupo econômico, militar, intelectual, de nenhum tipo ou espécie é detentor ideológico da Bandeira Branca da Paz. Ninguém pode apropriar-se da força pura e legítima deste símbolo de modo ideológico.
Ao mesmo tempo, todos nós, você e eu, cada cidadão de bem e de boa vontade, pode usufruir deste símbolo universal de modo legítimo. Por isto coloquei uma bandeira branca no carro da instituição que uso para trabalhar há três semanas e, a princípio, ela será mantida pelo menos até o fim da Copa. Pela mesma razão, os membros da CODEVIDA, aderiram, individualmente, a esta bela e independente iniciativa.
Outros padres da diocese, como Pe. Lélis, Pe. Luis Eduardo, Pe. Tadeu, Pe. Danilo e Frei Carlos Charles já adquiriram suas bandeirinhas brancas. Cresce a cada dia a adesão das pessoas que querem fazer valer a voz da sua indignação sem gerar tumulto e desordem.
Cada pessoa, independente de credo, cor, raça, língua, nação, cultura, conhecimento, ideologia política e partidária, pode se apropriar deste símbolo maior da unidade (a Bandeira Branca), livre de todos os símbolos menores da diversidade (os logotipos institucionais).
A Bandeira Branca reclama a um só tempo: justiça e misericórdia, rendição e vitória, mobilização e paz!
Você pode colocar sua Bandeira Branca no carro, na mesa de trabalho, na empresa, na residência, onde quiser, sem se vincular a grupo nenhum. Sem se comprometer com ideologia nenhuma. Pode fazer isto só para fazer valer sua voz pequena e silenciosa a dizer a todos, sem brigar ou discutir com ninguém: QUERO VIVER SIM... QUERO PAZ SIM... BANDEIRA BRANCA NELES!
Neles quem??? Em todos aqueles que ferem o direito de viver dignamente e em paz! Simples assim!
Quem pode contestar isto?!
A força independente da Bandeira Branca é tamanha que, neste contexto de INDIGNAÇÕES, que não podem se transformar em REVOLTAS, me atrevo a forçar um neologismo: ela é INIMANIPULÁVEL! Ela não pode ser manipulada por ninguém, mas, pode ser apropriada por todas as pessoas verdadeiramente livres, independentes, comprometidas com a verdade e a justiça, enfim, com a paz.
Fica o convite. Mais que um convite, um desafio ao seu desejo de fazer valer a Paz antes que a desordem tome conta de tudo: coloque uma bandeirinha branca no seu carro ou na janela de sua casa, mesmo em meio às cores verde e amarela da Seleção Nacional. “BANDEIRA BRANCA NELES!”
Combina bem a alegria do verde e amarelo com a tranquilidade do branco da Paz, você não acha?
Caso queira adquirir bandeirinhas brancas e ao mesmo tempo contribuir com o Projeto “QUERO VIVER SIM!”, entre em contato conforme indicado abaixo.
Secretariado CODEVIDA:
·         E-mail: queroviversim@gmail.com
·         Facebook: www.facebook.com.br/queroviversim
·         Fone: (32) 3217-1116



domingo, 22 de junho de 2014

O que você acha: as REDES SOCIAIS refletem a sua liberdade???


Há não muito tempo atrás, as chamadas ‘mídias de massa’ (televisão, rádio, jornais e revistas), dominavam e impunham a ideologia de poucos comunicadores às massas oceânicas de espectadores, ouvintes e leitores.
Os grandes meios de comunicação são chamados ‘mídias de massa’, muito embora, representem, na verdade, mínimas fatias com poder e meios de comunicar. Certo é que exercem grande influência sobre as massas sociais, ainda que permaneçam sob o domínio de seletos grupos de investidores econômicos e do Estado.
Tamanha a força de influência da mídia, que ganhou o status de 4º poder, na formação do Estado Democrático Moderno, o qual é formado oficialmente pelos Três Poderes constitucionais (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Recentemente, todavia, surgiu na “genética” tecnológica da comunicação um novo meio, efetivamente DAS MASSAS: as REDES SOCIAIS.
Um fenômeno, nunca antes tão assustadoramente democrático, para o horror dos GESTORES DA DEMOCRACIA, em geral habilidosos manipuladores dos humores coletivos (lideranças políticas, comunicadores, lideranças religiosas, ideólogos, intelectuais, etc).
Para estes tradicionais poderes da sociedade organizada, a casa ainda não caiu. Mas, está rangendo os alicerces. As massas descobriram nas REDES SOCIAIS uma forma de se libertarem da obrigação de marcharem como ‘vacas de presépio’, unilateralmente sujeitas às manipulações massificadoras dos antigos modelos de comunicação.
Não obstante a isso, as massas ainda continuam – a julgar pelo que vira fenômeno nas redes – hipnotizadas com os vícios dos mesmos conteúdos dos gigantes da comunicação.
Não nos acredita???
Já reparou a quantidade de bobagem que vira fenômeno nas redes?
Raríssimo, ainda, acontecer que casos merecedores de justiça – pelo teor de seus conteúdos – sejam contemplados com os famosos BUM de acessos, fazendo repercutir ações pelo bem comum, de modo a contribuir para conscientização das coletividades, por força delas mesmas, nas REDES SOCIAIS.
Este é um fenômeno curioso do comportamento social, dentro do fascinante fenômeno das comunicações via REDES SOCIAIS. Mas, sabe o que é mais curioso nisto?
É que nós, da Equipe “QUERO VIVER SIM!”,  gostaríamos de sermos contraditos na constatação desse fato.
Sim: nós gostaríamos, incrivelmente, de sermos desmentidos. Frisamos isto porque é óbvio que ninguém gosta de ser desmentido de forma pública nas afirmações que faz. Mas nós, da Equipe “QUERO VIVER SIM!”, pelo bem da comunidade humana, neste caso, desejamos.
Gostaríamos que se nos provassem o contrário. Gostaríamos que a coletividade reagisse a essa nossa afirmação de que as massas – da qual você faz parte – continuam manipuladas por realidades contrárias ao que efetivamente acreditam e pensam.
É preciso considerar o agravante de que as massas sociais agora dispõem dos meios tecnológicos para, invés de serem influenciadas pelos 4 poderes (executivo, legislativo, judiciário e midiático), poderiam facilmente influenciá-los com o novo  PODER emergente: as REDES SOCIAIS. Mas ainda não conseguimos vislumbrar isto de forma ordeira e pacífica.

Por incrível que possa parecer, nós não ficaríamos aborrecidos com o constrangimento e a humilhação em sermos desmentidos. Admitiríamos com simplicidade e satisfação que erramos no nosso julgamento, se as REDES SOCIAIS mostrassem mais prontamente o vigor deste novo  PODER para multiplicar ações pela vida e pela paz, em pé de igualdade com uma interminável lista de tranqueiras “sem pé nem cabeça” que ela faz "bombar" no mundo real a partir do mundo virtual.
E porque, infelizmente, continuamos convencidos de que o tal  PODER das REDES SOCIAIS ainda não atingiu sua verdadeira vocação em favor da liberdade das consciências individuais e coletivas, apresentaremos em seguida um triste exemplo prático. Na sequência, lançaremos um desafio a você que nos lê.
Porque, por exemplo, apesar das pesquisas indicarem que mais de 82% dos brasileiros (segundo VOX POPULI) serem contrários ao aborto, ele foi sub-repticiamente tornado possível pela LEI 12.845 de 2013?
Como é que, por mais que haja muitas iniciativas na internet para revogar esta lei (como as do Projeto QUERO VIVER SIM), pululando nas redes sociais, nenhuma delas atinge marcas astronômicas de acesso, compartilhamento ou curtidas como o conseguem, por exemplo, aquela ‘dança do cavalinho’ ou outras coisas do gênero?
Percebe, na prática, o que acabamos de afirmar anteriormente?
Agora, lançamos um desafio a você que nos lê. Lamentamos, de antemão, que eventualmente este desafio possa fortalecer a prova do que, com pesar, estamos afirmando.
Não se ofenda, mas, pelas razões acima apresentadas, DUVIDAMOS QUE VOCÊ FAÇA MULTIPLICAR, através das REDES SOCIAIS - e com a mesma força dos milhares de compartilhamentos e curtidas fenomenais encontrados na internet - o Projeto “QUERO VIVER SIM!” e a Campanha “BANDEIRA BRANCA NELES!”.
E duvidamos mesmo sabendo que você, em seu íntimo, concorda moralmente com essas propostas e deseja que os BEBÊS VIVAM, e queira um BASTA para todos os desmandos no Brasil, com PAZ, em PAZ e na PAZ.
Até que você e seus amigos virtuais nos provem o contrário, continuaremos pensando que as massas humanas continuam a viver a ilusão da liberdade através das REDES SOCIAIS.

Este é, sim, um desafio e uma “provocação” em prol das melhores aspirações pelo bem comum. 

E se você e seus amigos virtuais fazem parte das massas que não concordam com o aborto e com a crescente violência social e pública, então, sinta-se desafiado a escapar da dura conclusão anterior, a fim de provar que nós estamos equivocados quanto à incapacidade das massas usarem este novo  PODER (as REDES SOCIAIS) em favor de causas nobres.
Você não imagina como nós gostaríamos de errar redondamente a respeito dessa nossa convicção de que, infelizmente, as REDES SOCIAIS, não conseguem - pelo menos ainda - se livrar das ideologias enlatadas pela indústria das mídias tradicionais.
Prove-nos que estamos errados!!!
Então?! O que vai fazer com o seu PODER de difundir isto, já que você é uma espécie de sócio universal das REDES SOCIAIS?
Para provar-nos o contrário, você aceitaria o desafio de convencer ao menos 10 pessoas a estimularem outras 10 (e assim sucessivamente) a divulgarem através das REDES SOCIAIS o Projeto “QUERO VIVER SIM!” ( www.facebook.com.br/queroviversim)?
Mais uma vez, não se ofenda: DUVIDAMOS... Agora que leu até aqui, o ônus da prova em contrário, passa a ser seu.
Se antes desafiamos você a provar que estamos errados, agora, desafiamos VOCÊ A PROVAR QUE A SUA CONSCIÊNCIA É QUE ESTÁ CERTA – e coerente com seu agir – fazendo multiplicar o bem que ela deseja para ela própria, transformando isto em favor de muitos...
Até lá, até que se prove o contrário do que infelizmente somos obrigados a afirmar, não se sinta ofendido.
Afinal, agora o PODER de mudar isto é seu, já que o fenômeno das REDES SOCIAIS passa pela SUA REDE SOCIAL.
Para finalizar, uma última "provocação": se as coletividades aceitam ser PROVOCADAS a promover tanta bobagem sem sentido pelas REDES SOCIAIS, porque não podemos "PROVOCAR" você e seus amigos virtuais a promoverem o BEM, a VIDA e a PAZ?

Desminta-nos: CURTA, COMPARTILHE, DIVULGUE: 
https://twitter.com/queroviversim  

Equipe QUERO VIVER SIM!
Campanha BANDEIRA BRANCA NELES!

Mais informações: queroviversim@gmail.com

Pode o bem comum ser CENSURADO???

Não sejamos cúmplices por omissão...




Não seja cúmplice silencioso da morte de milhares de bebês inocentes!
O ABORTO, a partir de 2013, através da Lei 12.845 aprovada no Congresso Nacional (conhecida como LEI CAVALO DE TRÓIA), CONTRARIANDO A VONTADE DE MAIS DE 80 % DA POPULAÇÃO BRASILEIRA, agora pode ser realizado, na prática, de modo quase indistinto, VOCÊ SABIA???
Não seja cúmplice silencioso da morte de milhares de bebês inocentes!
Eles QUEREM VIVER SIM!
O que VOCÊ pode fazer???
Copie e cole o texto abaixo e envie para a lista (também abaixo) de todos os Deputados Federais:
Excelentíssimos senhores deputados,
Em 2013, um projeto de lei que dispunha “sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual” passou pelo Congresso Nacional tão rapidamente que Vossas Excelências sequer tiveram prazo para examinar e discutir com clareza o que o texto da proposta dizia. Prova disso é que muitos parlamentares só passaram a repensar o referido projeto quando este já tinha sido aprovado nas duas casas legislativas e estava nas mãos da Presidente da República, Dilma Rousseff.
Trata-se da Lei n. 12.845/2013 (até então, Projeto de Lei n. 3/2013). O texto desta lei, com uma linguagem aparentemente inofensiva, introduz no ordenamento jurídico brasileiro alguns conceitos e garantias problemáticos. Faz referência “ao controle e ao tratamento dos agravos físicos e psíquicos decorrentes de violência sexual”, considerando esta “qualquer forma de atividade sexual não consentida”, além de fixar como obrigatório para “todos os hospitais integrantes da rede do SUS” um serviço denominado “profilaxia da gravidez”. Regulamentando esta lei, o Ministério da Saúde emitiu, no final do último mês, a Portaria 415, que fixava o preço da “INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO” (eufemismo para aborto) em R$ 443,40. A portaria foi revogada, no dia 28, mas, infelizmente, a Lei n. 12.845, que permitiu a edição de uma norma deste teor, continua em vigor.  
Considerando que  O POVO BRASILEIRO É MAJORITARIAMENTE CONTRÁRIO AO ABORTO, à sua descriminalização e à sua disseminação no Brasil, pedimos a Vossas Excelências que APROVEM UM REQUERIMENTO DE URGÊNCIA PARA VOTAR O PROJETO DE LEI N. 6033/2013, que revoga a Lei n. 12.845. Este projeto, de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), precisa ser votado o mais depressa possível e diretamente no Plenário da Câmara, a fim de evitar novas intromissões do governo nesta matéria e assegurar o exercício da soberania do povo que, repetimos, é majoritariamente contrário ao aborto, à sua descriminalização e à sua disseminação em nosso País.  
Estamos cientes do que tratam essas leis e acompanhamos com muito critério cada movimento nesse sentido no Congresso Nacional.  
Atenciosamente, 
L. B. Couri
(substitua o nome do autor do texto pelo seu nome e envie para a lista de deputados abaixo)

Lista de e-mails dos Deputados Federais (copie e cole em sua caixa de e-mails)
dep.abelardocamarinha@camara.leg.br;dep.abelardolupion@camara.leg.br;dep.ademircamilo@camara.leg.br;dep.adrian@camara.leg.br;dep.aeltonfreitas@camara.leg.br;dep.afonsohamm@camara.leg.br;dep.aguinaldoribeiro@camara.leg.br;dep.akiraotsubo@camara.leg.br;dep.albertofilho@camara.leg.br;dep.alceumoreira@camara.leg.br;dep.alexcanziani@camara.leg.br;dep.alexandreleite@camara.leg.br;dep.alexandreroso@camara.leg.br;dep.alexandresantos@camara.leg.br;dep.alexandresilveira@camara.leg.br;dep.alexandretoledo@camara.leg.br;dep.alfredokaefer@camara.leg.br;dep.alinecorrea@camara.leg.br;dep.almeidalima@camara.leg.br;dep.amirlando@camara.leg.br;dep.andersonferreira@camara.leg.br;dep.andredepaula@camara.leg.br;dep.andrefigueiredo@camara.leg.br;dep.andremoura@camara.leg.br;dep.andrezacharow@camara.leg.br;dep.andreiazito@camara.leg.br;dep.angeloagnolin@camara.leg.br;dep.anibalgomes@camara.leg.br;dep.anthonygarotinho@camara.leg.br;dep.antonialucia@camara.leg.br;dep.antonioandrade@camara.leg.br;dep.antoniobalhmann@camara.leg.br;dep.antoniobrito@camara.leg.br;dep.antoniobulhoes@camara.leg.br;dep.antoniocarlosmendesthame@camara.leg.br;dep.antonioimbassahy@camara.leg.br;dep.aracelydepaula@camara.leg.br;dep.ariostoholanda@camara.leg.br;dep.armandovergilio@camara.leg.br;dep.arnaldofariadesa@camara.leg.br;dep.arnonbezerra@camara.leg.br;dep.aroldedeoliveira@camara.leg.br;dep.arthurlira@camara.leg.br;dep.arthuroliveiramaia@camara.leg.br;dep.atilalins@camara.leg.br;dep.atilalira@camara.leg.br;dep.augustocoutinho@camara.leg.br;dep.aureo@camara.leg.br;dep.benjaminmaranhao@camara.leg.br;dep.bernardosantanadevasconcellos@camara.leg.br;dep.betinhorosado@camara.leg.br;dep.betoalbuquerque@camara.leg.br;dep.betomansur@camara.leg.br;dep.bilacpinto@camara.leg.br;dep.bonifaciodeandrada@camara.leg.br;dep.brunafurlan@camara.leg.br;dep.brunoaraujo@camara.leg.br;dep.camilocola@camara.leg.br;dep.carlosbezerra@camara.leg.br;dep.carlosbrandao@camara.leg.br;dep.carlosmagno@camara.leg.br;dep.carlosmelles@camara.leg.br;dep.carlossampaio@camara.leg.br;dep.carlossouza@camara.leg.br;dep.celsomaldaner@camara.leg.br;dep.cesarcolnago@camara.leg.br; 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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Quem é o embrião



Quem é o embrião - Bioética no início da vida
Por J. Vega, D. Queipo e P. Martínez Baza
Nas duas últimas décadas, alguns puseram em dúvida que o embrião humano seja um indivíduo da espécie humana e, em conseqüência, uma pessoa, desde o primeiro momento da sua concepção.
Quando começa a vida humana? Essa pergunta define em que momento o embrião humano adquire o seu estatuto biológico, moral e legal. A questão do aborto, da manipulação de embriões e da sua utilização como fonte barata de células-tronco depende da resposta que lhe dermos. Todo o debate ético em torno do início da vida está, pois, centrado nela, e é sobre esse tema se farão abaixo algumas considerações.
Pré-embrião ou proto-embrião é o nome dado por alguns autores ao embrião humano durante os primeiros catorze dias depois da fecundação.
Para alguns, dever-se-ia ter um “certo respeito” para com esse “conjunto de células envoltas por uma camada pelúcida”, mas não se trataria de um ser humano, pois durante os primeiros catorze dias ainda é possível a gemelização, as células são totipotentes, não se formou ainda a “linha primitiva”, não se completou ainda a implantação e são frequentes os abortos espontâneos; por tudo isso, não seria ainda uma pessoa humana.
Os dados embriológicos, porém, permitem afirmar precisamente o contrário: que desde a fecundação já existe um indivíduo da espécie humana. Há quatro características fundamentais que justificam essa afirmação:
1.- Novidade biológica. Quando se fundem os núcleos das células germinativas, nasce algo novo: uma informação genética que não foi nem será igual a nenhuma outra. Aí já está escrita a cor dos olhos, a forma do nariz, etc. Trata-se de um ser biologicamente único e irrepetível.
2.- Unidade. Se esse ser é uma individualidade biológica, um todo composto de partes organizadas, tem que haver um centro coordenador. O genoma é esse centro organizador, pois vai fazendo com que se deem de forma harmônica as sucessivas fases nesse novo ser biológico.
3.- Continuidade. Entre a fecundação e a morte, não ocorre nenhum salto qualitativo. Não se pode dizer que, em determinado momento, esse conjunto de células seja uma coisa, e um pouco mais tarde outra coisa diferente; todo o desenvolvimento dá-se de forma gradativa, com transições entre uma fase e a outra, de acordo com o que está previsto no genoma. A partir da fecundação, passa a existir um ser que se desenvolve de maneira contínua.
4.- Autonomia. Do ponto de vista biológico, todo o desenvolvimento ocorre do princípio ao fim de maneira autônoma: é o próprio novo ser que dirige esse desenvolvimento. A informação para dirigir esses processos vem do próprio embrião, do seu genoma. Desde o início, é o embrião quem pede à mãe aquilo de que necessita, estabelecendo-se um “diálogo químico”.
Já se mencionaram as objeções ao fato de que o pré-embrião é um indivíduo da espécie humana. Vamos analisá-las brevemente:
A possibilidade de gemelização nas duas primeiras semanas de vida: se o “pré-embrião” pode dividir-se em dois, então não é um indivíduo.
A afirmação da última frase não está correta. Uma roseira, por exemplo, é um indivíduo biológico, mas pode-se cortar fora um dos seus ramos e plantá-lo, e nasce uma nova roseira. Uma ameba é um indivíduo biológico, embora possa dividir-se dando lugar a outras amebas. Indivíduo não é sinônimo de indivisível.
A totipotência das células do pré-embrião: se uma das células pode dar origem a outro indivíduo ou mesmo a outra placenta, como pode ser um indivíduo?
Na verdade, isso só reforça o fato de que estamos diante de um indivíduo, pois se as células totipotentes do embrião acabarão por dar origem um todo único e coeso como é o corpo humano adulto, isso indica que há um centro organizador. Embora cada célula possa dar lugar a qualquer membro, ou a uma placenta, etc., o centro organizador é quem vai designando uma célula para formar cada coisa. Aliás a própria placenta pode ser considerada como um membro temporário de que o indivíduo necessita, e que perde num dado momento.
A ausência da linha primitiva. Até o 14º dia, não aparece o esboço do sistema nervoso central, que será o centro organizador do corpo, e por isso alguns pensam que até então não se pode falar de indivíduo.
O verdadeiro centro organizador nas primeiras semanas é o genoma, que está presente desde o primeiro instante: só mais adiante o sistema nervoso central será o organizador. Como vimos nos exemplos já citados, há muitos animais primitivos (além de todas as plantas) que prescindem inteiramente de um sistema nervoso como organizador, e nem por isso os biólogos negam que se trate de indivíduos.
A freqüência de abortos espontâneos nas duas primeiras semanas de vida.
Esse dado não diz absolutamente nada quanto a se o pré-embrião é ou não é um indivíduo da espécie humana, nem a favor nem contra.
Alguns concedem que o pré-embrião ou embrião é um indivíduo da espécie humana, mas não aceitam que seja uma pessoa.
Todo e qualquer ser humano merece respeito, que lhe demos quer não o título de pessoa; quem tem direitos é o homem enquanto homem. Os direitos da pessoa são, na verdade, direitos do ser humano.
Costuma-se definir a pessoa como o ser humano enquanto capaz de interioridade (autoconsciência, autonomia, liberdade), de relacionamentos (ativos ou passivos), de transcendência... No entanto, um ser humano, enquanto está em coma, por exemplo, não tem condições para exercer essas capacidades; diremos então que não é uma pessoa? E alguém que dorme, e enquanto dorme não exerce essas capacidades, também não é uma pessoa?
Para alguns, “ser pessoa” significa relacionar-se: portanto, enquanto não houver uma relação físico-química com a mãe, o que ocorre a partir da implantação, o embrião não seria uma pessoa.
Pelo contrário, já desde antes da implantação existe uma relação do novo ser com a mãe através de diversos fatores e hormônios.
Mas, para ir mais longe, não é a capacidade de relacionar-se o que define a pessoa. Relacionamo-nos porque somos pessoas, não ao contrário. Já dizia o antigo adágio filosófico que “o agir segue o ser”: os cães latem porque são cães; não são cães porque latem. É uma questão de ser: se o embrião é ser humano, então é pessoa, independentemente de agir como pessoa. Se ainda não desenvolveu as suas capacidades de ação, nem por isso deixa de ser o que é.
Resumindo:
Alguns tentam justificar o aborto, a manipulação de embriões e a sua utilização como fonte barata de células-tronco sustentando que o fruto da concepção, pelo menos antes de passar um certo número de dias, não poderia ser considerado uma vida humana pessoal. Na verdade, desde o momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se uma nova vida que não é nem a do pai, nem a da mãe, mas a de um novo ser humano que se desenvolve por si mesmo, e que jamais chegaria sê-lo se já não o fosse desde o início. Os embriões de cachorro não dão origem a vacas, cavalos e hipopótamos, como nos ensina a experiência comum: só a cachorros. Também os embriões humanos dão origem única e exclusivamente a seres humanos...
Em acréscimo a essa evidência de sempre, a genética moderna mostra que desde o primeiro instante já está fixado o programa daquilo que esse vivente será: um indivíduo – uma pessoa – com características bem determinadas desde o primeiro momento. Com a fecundação, inicia-se a aventura de uma vida humana, cujas principais capacidades vão requer um certo tempo para se desenvolverem e poderem atuar.
As conclusões da ciência sobre o embrião humano oferecem uma indicação de como se pode discernir racionalmente uma presença pessoal desde esse primeiro surgir da vida humana. De fato, como é que um indivíduo humano poderia não ser uma pessoa?
Além do mais, está em jogo algo tão importante que, do ponto de vista das obrigações éticas, bastaria a simples possibilidade de estarmos diante de uma pessoa humana para justificar a proibição de qualquer intervenção destinada a eliminar um embrião. O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde o instante da sua concepção: a partir desse exato momento devem ser reconhecidos todos os seus direitos como pessoa, principalmente o direito à vida.

Fonte: revista Orfila (VII 1995), da Sociedade Espanhola de Medicina Legal e For
Tradução: Quadrante

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Verde e amarelo, sim! Mas, também: “BANDEIRA BRANCA NELES!”

*Colaboração: Pe. Frei Flávio Henrique, pmPN
Começou a Copa. Desta vez, um misto de paixão e decepção nacional.
Que verdade oculta – e às vezes perturbadoramente perigosa - há no fundo da alma humana, quando se digladiam dois sentimentos tão conflitantes e contraditórios? Sim, dois sentimentos tremendamente conflitantes e contraditórios: paixão e decepção!
Esta é, talvez, a mais inquietante pergunta a nos fazermos neste momento.
Esta ‘química’ estranha e explosiva entre a paixão pelo futebol (meio reprimida pela indignação) e a decepção com a grave crise ética, política e social, pode sempre a qualquer momento detonar cargas de conflitos indesejáveis, mesmo numa cultura tradicionalmente mansa, como a do NÃO revolucionário povo brasileiro.
Da INDIGNAÇÃO geral para a REVOLTA desmedida: um pulo. Uma faísca, talvez, de uma crise econômica já temida, somada à terrível crise moral dos agentes públicos, pode detonar uma reação em cadeia sem precedentes na história do País. E, creiam-me: isto não é bom. Não é nada bom...
Minorias REVOLTADAS podem manchar a justa INDIGNAÇÃO da maioria inconformada.
Fato é: ninguém está conformado com essa mistura sinistra do bom sentimento patriótico (expresso pela paixão nacional com o futebol) e a decepção inquietante com o caos político-social que assombra o território verde e amarelo. Eu resumiria assim: alegria nas cores e tristeza nos humores...
O que fazer para que, nesta imbricada confusão emocional, a branca INDIGNAÇÃO não salte para a cor escura da revolta dos blac bloks e etc dos movimentos alinhados ao bolivarianismo tupiniquim?
Gente: “BANDEIRA BRANCA NELES!”
Sem ódio. Sem raiva. Sem rancor. “BANDEIRA BRANCA NELES!”
Incontáveis promessas de manifestações calorosas, sob o patrocínio duvidoso de fóruns sociais e PCCs da vida, querem roubar a cena internacional gerada pela Copa. BANDEIRA BRANCA NELES!
180 mil homens aparelhados na força de segurança para conter o avanço das massas que se deixam levar pelo humor escurecido da REVOLTA. BANDEIRA BRANCA NELES!
Um cenário eleitoral se desponta pós Copa, em meio à total falência moral dos agentes políticos, prometendo agravar ainda mais o mal-estar do país neste turbilhão de humores confusos. BANDEIRA BRANCA NELES!
Uma crise econômica que já se apresenta no ocaso de portas do comércio que se fecham progressivamente a cada dia... BANDEIRA BRANCA NELES!
Uma interrogação angustiante que não quer calar a boca no âmago da alma brasileira. Que quer gritar CHEGA! BASTA! Mas que não quer que este grito se transforme numa tempestade à deriva da civilidade. BANDEIRA BRANCA NELES!
Muito ainda a dizer para exprimir a nuvem de dúvidas e incertezas que paira sobre o humor da nação, sem que tenhamos tempo e meios eficazes para propalar o diálogo do bem... então: BANDEIRA BRANCA NELES!
Sejamos práticos: BANDEIRA BRANCA NELES!
Sejamos ágeis: BANDEIRA BRANCA NELES!
Antecipemos a concórdia, célere antes da discórdia: BANDEIRA BRANCA NELES!
Façamos galopar o Príncipe da Paz em solo verde e amarelo: BANDEIRA BRANCA NELES!
Triunfe o bem e sucumba o mal: BANDEIRA BRANCA NELES!
Nem prata, nem ouro. Tampouco vermelho. Muito menos os ‘black’ da insurreição ideológica de qualquer tipo. BANDEIRA BRANCA NELES!
Que os carros façam flamejar sem organização orquestrada a passeata não programada da Paz! BANDEIRA BRANCA NELES!
Você está entendendo?
BANDEIRA BRANCA NELES!
A Campanha vai continuar, no heroísmo das almas que, embora lutando só, não calarão a sua voz diante de tanto desmando. O desafio está feito e permanece de pé: BANDEIRA BRANCA NELES!
Termino com uma pergunta: você, que está com justa razão, INDIGNADO também, mas que não concorda com a desordem social, política, econômica, ética, moral, familiar, etc, etc, etc... já colocou no seu carro ou na sua janela a pequenina bandeirinha branca da Paz???
Verde e amarelo, sim! Mas, também: BANDEIRA BRANCA, NELES! Afinal, a ideia não é substituir, sublimar ou menosprezar o louvável patriotismo verde e amarelo, mas, agregar a ele o incremento edificante que corresponda à cor pacífica da generosa alma brasileira.
Secretariado “QUERO VIVER SIM!” - CODEVIDA:
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